Só há duas razões para as frases se perpetuarem no futebol: ou porque são ridículas e divertidas e por isso enchem as conversas de café e Whatsapp ao fim de semana, ou porque são uma tradução de uma grande verdade.
Quando Cristiano Ronaldo, no Campeonato do Mundo da África do Sul, em 2010, disse que "os golos são o como ketchup: quando aparecem, é tudo de uma vez", estava a dizer uma verdade que se perpetuaria no tempo e que, embora não fosse universal, iria dizer muito sobre a sua carreira.
Depois de uma primeira época de adaptação a Itália, muitos vaticinaram o futuro de CR7 na Serie A, perante um campeonato muito defensivo e os números da sua idade. E se é verdade que 28 golos numa época é um número pequeno quando comparado a outros que o capitão da seleção portuguesa nos habituou, também é verdade que a data de nascimento nunca foi motivo de resignação para Cristiano Ronaldo - ou qualquer linha defensiva no mundo.
A nova temporada começou melhor para o português com golos tanto na Serie A como na Liga dos Campeões, tendo alcançado no final do ano passado o seu pico de forma desde que chegou à Velha Senhora ao assinar a sua melhor série de sempre a marcar.
Tudo começou após um interregno de quatro jogos sem marcar golos quebrado com um golo diante do Sassuolo no dia um de dezembro de 2019. Seguiu-se um golo à Lazio, dois à Udinese e outro à Sampdoria. Depois começou 2020 e Ronaldo entrou no novo ano com um hat trick, diante do Cagliari. Na jornada seguinte, mais um golo, desta feita à Roma de Paulo Fonseca. Este domingo, com um 'bis' ao Parma de Bruno Alves, Ronaldo atingiu a marca dos sete jogos consecutivos a marcar na Serie A, a sua melhor série de sempre desde que envergou as cores da Juve.
Este é o sexto golo de Ronaldo em três jogos em 2020.
Veja aqui os dois golos diante do Parma:
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