Os rivais FC Porto e Sporting, que não constavam do relatório referente a 2015, entraram na lista de 20 clubes com maior passivo - encabeçada pelos ingleses do Manchester United -, para o 16.º lugar, com um total acumulado de 161 ME, e o 20.º, com 133 ME, respetivamente.
Enquanto o tetracampeão nacional reduziu o passivo no ano fiscal de 2016 em 27 ME, tendo sido um dos nove clubes mencionados no relatório a conseguir fazê-lo, o clube portuense aumentou o passivo em 30% e o de Alvalade cresceu 29%.
Apesar de ter sido o clube em que o passivo cresceu mais, entre os três ‘grandes’, o FC Porto é o que apresenta a dívida mais sustentável, de acordo com o estudo divulgado pela UEFA, correspondendo a 0,7 vezes (x) do total dos ativos, que incluem os direitos económicos dos futebolistas.
O passivo acumulado pelo Benfica, que é superior ao dos dois clubes rivais em conjunto, representa 1,1x do total de ativos (cifrava-se em 1,3x em 2015), enquanto o do Sporting, apesar de ser o de menor dimensão, corresponde a 2,5x dos ativos do clube.
O clube ‘leonino’ é, em contrapartida, o que apresenta a melhor relação entre o passivo e as receitas encaixadas em 2016, na proporção de 1,9x, enquanto no FC Porto corresponde a 2,1x e no Benfica a 2,5x.
O Manchester United, treinado pelo português José Mourinho, é o clube europeu com maior passivo acumulado, no valor total de 561 ME, tendo registado um crescimento anual em 2016 de 5%, mas que é, ainda assim, inferior ao ativo (0,9x).
O Benfica é o único clube português em vários parâmetros do relatório divulgado pela UEFA, designadamente, número de espetadores (12.º), receitas de transmissão televisiva do organismo europeu (16.º), lucros finais (13.º), ativos de jogadores (18.º).
Os ‘encarnados’ foram o sétimo clube com maior crescimento no número de espetadores no seu estádio, com um aumento de 5.630 espetadores relativamente à época anterior, ainda assim, atrás do Vitória de Guimarães, que é sexto, com um aumento de 6.334.
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