"Estamos precavidos e preparados para o futebol do Marítimo. Espero que os meus jogadores encarem o jogo de forma a podermos ganhá-lo. E, para ganhá-lo, é preciso ter a coragem de jogar como sempre", disse o técnico, na antevisão da partida da 11.ª jornada da competição, que se realiza no Funchal.
O Portimonense não vence há quase três meses - desde 19 de agosto, em Tondela (2-1), em partida da segunda ronda da Liga - e, na última jornada, deixou fugir a vitória sobre o Santa Clara nos descontos.
"É normal e natural que, quando não se ganha durante algum tempo, principalmente em casa perante os nossos adeptos, à medida que o tempo vai passando, a equipa se sinta intranquila e que queira, de todas as maneiras, segurar o resultado", comentou Folha.
Explicando que a equipa "baixou o bloco" e ficou sujeita a mais erros nos minutos finais, acabando por ceder a igualdade, o técnico do Portimonense afirmou compreender a frustração dos adeptos.
"Obviamente, fica toda a gente frustrada. Ficam os jogadores frustrados, eu fico frustrado, os adeptos ficam frustrados. É normal que houvesse alguma insatisfação no final da partida", frisou.
O treinador salientou "que os jogadores têm dado tudo", mas que "têm sido traídos", nos últimos lances, "por golos que têm causado pontos", esperando que a correção dos erros durante os últimos treinos dê frutos na Madeira.
Em relação ao adversário de domingo, António Folha realçou que espera um Marítimo "muito aguerrido e muito forte", que "vai tentar de tudo, de todas as maneiras", para vencer a partida.
O jogo entre Marítimo, 15.º classificado, com 10 pontos, e Portimonense, 16.º, com sete, realiza-se no domingo, às 15:00, no Estádio do Marítimo, no Funchal.
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