"Não vamos disputar um campeonato da Europa a pensar que não vamos ganhar. O objetivo está traçado, esta seleção está recheada de jogadoras competitivas e ambiciosas", afirmou a jogadora do Benfica à agência Lusa, vincando que erguer o troféu em Gondomar no domingo "pode valer por uma carreira inteira".
Eleita a melhor guarda-redes do Mundo em 2018, a titular da baliza das ‘quinas' falou das qualidades das ucranianas, bem como das outras "candidatas" Espanha e Rússia, que decidem o outro lugar na final também na sexta-feira.
"Todas [as seleções] são candidatas, não vejo que haja favoritos. Vai ser um campeonato muito equilibrado e a Ucrânia é o jogo mais difícil. Se queremos chegar à final temos que vencê-la", declarou.
A guarda-redes prevê que a Ucrânia jogue muito com "o físico, na raça e a disputar todos os lances" na quadra do pavilhão Multiusos de Gondomar, no dia 15, pelas 21:45.
O Benfica é o clube mais representado na seleção, situação que pode funcionar como uma alternativa à equipa de Luís Conceição.
"Penso que funciona para a seleção em si, no sentido de ser um quarteto [Fifó, Sara Ferreira, Janice Silva e Inês Fernandes] que tem as suas rotinas, recheado de valor e dessa forma pode acrescentar mais à seleção", concluiu Ana Catarina.
Portugal carimbou a presença entre as quatro melhores seleções da Europa graças aos triunfos frente à República Checa (12-0), à Finlândia (3-1) e à Sérvia (11-0).
A fase final realiza-se no Pavilhão Multiusos de Gondomar, onde a equipa das ‘quinas' vai defrontar a Ucrânia nas meias-finais, em 15 de fevereiro, pelas 21:45, enquanto a Espanha enfrenta a Rússia, no mesmo dia, pelas 19:00. A final da competição está agendada para as 18:30, do dia 17.
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