A votação terá lugar esta sexta-feira, em Zurique. O presidente é eleito pelo congresso da Fifa, por um período de quatro anos. O voto é secreto, com cédulas de papel.
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O corpo eleitoral é composto por 209 federações-membros, que têm direito a um voto cada. Existe a possibilidade de haver apenas 207 votantes, já que a Indonésia e o Kuwait foram suspensos, por causa da interferência dos seus governos nas instâncias dirigentes do futebol local. A decisão de excluir ou não os dois países da escolha do novo presidente será tomada na manhã de sexta-feira, mas o comité executivo da Fifa recomendou que a suspensão seja reavaliada apenas em maio.
Para ser eleito à primeira volta, o candidato precisa obter dois terços dos votos dos membros presentes. Na segunda volta e nas eventuais voltas seguintes, basta ter a maioria simples, ou seja, 50% dos votos válidos.
Prognósticos antes da votação
Na quarta-feira a AFP contactou todas as 209 federações que integram a Fifa para apurar quais as intenções de voto, sendo que 161 responderam (77% do total). Entre elas, 100 confirmaram abertamente a intenção de votar em um dos cinco candidatos, sendo que 61 preferiram manter sigilo.
O secretário-geral da UEFA, Gianni Infantino, lidera com folga as intenções de voto, com 68 contra 28 do outro favorito, o xeque bareinita Salman, presidente da Confederação Asiática (AFC). Esta diferença, porém, não significa necessariamente uma vantagem para o suíço, já que a maioria das federações que responderam às solicitações são europeias. Salman tem a maior parte do seu apoio na Ásia e em África, continentes em que muitas federações não revelaram as intenções de voto. O príncipe jordaniano Ali reuniu apenas quatro intenções de voto, enquanto os demais candidatos, o sul-africano Tokyo Sexwale e o francês Jérôme Champagne, nem sequer foram mencionados.
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