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Episódio 4: “Um gajo sempre andou aqui. Tem saudades disto”. A história de Ivo e dos outros que ficaram longe do mar
Homens debaixo de sombrinhas cosem as redes, um trator leva os barcos para o mar e turistas curiosos fazem perguntas e tiram fotografias. É assim a zona dos pescadores na praia de Monte Gordo. Mas durante o confinamento houve momentos em que a praia ficou deserta. Pouco mais se ouvia do que as gaivo -
Álvaro Beleza: "Precisamos de uma carga fiscal mais baixa, a começar pelo IRC. Este é um problema ideológico da esquerda, que, no fundo, é o problema cultural da inveja, porque somos um país pobre"
Mais preocupado com o efeito da pandemia na economia do que na saúde, o médico Álvaro Beleza defende que o país precisa de uma - ou de várias - ruturas, a começar pela mudança de mentalidades, e que este pode ser o momento para as fazer. Desde logo, baixar impostos e mudar o sistema eleitoral, que e -
Episódio 3: E tudo correu bem, para eles e para os morangos
Mais de 350 quilómetros separam a casa habitual desta família e a quinta para onde resolveram ir viver quando chegou a pandemia. Em março, mudaram-se de Lisboa para Viana do Castelo. Cinco meses depois, de uma simples deslocação nasceu uma horta (com visitas inesperadas) e uma iniciativa pedagógica -
Regressaram à terra e voltaram a por os Água Arriba a navegar no Lima. Por amor à camisola
Numa das bordas lê-se “Caninhas e Mélio”. Os nomes estão cravados na madeira e identificam os dois responsáveis por erguer, há quase um ano, o maior Água Arriba que circula no Rio Lima. Esta é uma história de amor à produção artesanal, à vela e à tradição. -
Bonjardim: A virar frangos há 70 anos
Bonjardim, o “Rei dos Frangos”. É um dos restaurantes mais antigos de Lisboa. Loja Histórica, tem no frango no espeto, com a mesma receita e molho de sempre, o segredo do sucesso. Enrique Castiñeira Pineiro, um galego nascido em Lisboa, deu seguimento ao que o pai, um galego nascido no Brasil, criou -
Tiago Mayan: "Marcelo está no bolso de Costa e contribuiu para as narrativas e desculpabilização do governo"
É um critico feroz do mandato presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa, que considera estar "no bolso" e "nas mãos" de António Costa, um primeiro-ministro taticista. Chama PSb ao PSD pela não oposição e até negociação de algumas medidas controversas. Se for eleito presidente, Tiago Mayan promete mais -
Episódio 2: Como assim uma largada de touros se as festas estão proibidas? Assim, de bicicleta
Encontrámos esta história no início de julho, numa calma rua do Montijo que noutro ano estaria cheia de gente e coberta de terra. É assim normalmente durante as festas da cidade. Este ano, com a pandemia tudo foi diferente. Não houve música, nem procissão. Nem as habituais largadas de touros. Mas a -
A difícil vida da batata
A que distância está do nosso prato uma batata acabada de colher da terra? Percorremos a vida da batata numa biografia não autorizada. Uma teia de relações complexas que passa pelo preço a que é negociada entre produtores, armazenistas e distribuidores e nos leva até à pergunta que tantos fazem: com -
Impossível descer este rio e não ter vontade de comprar uma ilha (e até há ilhas à venda no Rio Minho)
Quem desce o rio Minho, abaixo de Valença e acima de Caminha, num corredor paralelo com a Serra de Gávea, encontra Vila Nova de Cerveira. Aqui, onde se contam histórias do peixe e de quem o pesca, namora-se as Morraceiras, as ilhas no caudal, tal qual se vê nos filmes. -
Episódio 1: O silêncio das pedras mortas
Quando a pandemia nos fechou em casa, dentro do Mosteiro da Batalha a experiência foi única. Durante dois meses, ali estiveram (quase) só a natureza e as pedras. A calma dos sons foi regeneradora. Mas depois o silêncio tornou-se pesado. A descrição é de Joaquim Ruivo, diretor do monumento. -
Aqui avista-se o ponto nº1 de Portugal. Até lá, vai ser sempre a subir e depois sempre a descer, mas o que importa mesmo é o caminho
É na capital do rafting que um passeio de UMM pela montanha nos ajuda a perceber melhor o que é que torna a terra mais a norte de Portugal tão especial. Entre caminhos vertiginosos e as paisagens pintadas de verde banhadas pelo Minho, as surpresas que Melgaço tem guardadas não são só para os que têm -
É uma fatia de pizza? Não, é a última colónia agrícola do Estado Novo e hoje um cartão de visita em Paredes de Coura
Colónia Agrícola. Parece coisa do passado – e é, o que não significa que, em certo tempo, não tenha significado também modernidade. Sobretudo esta colónia agrícola, a última que o Estado Novo lançou no coração do Alto Minho, concelho de Paredes de Coura. Daqui partimos para o Corno do Bico, uma das -
A última entrevista a José Cutileiro. "Portugal tem um problema de pobreza e do que vem com ela. Enquanto o país não enriquecer, não se sai de onde se está"
"Inventário" é o nome do último livro do embaixador José Cutileiro, que morreu este domingo, aos 85 anos. E podia muito bem servir de título a esta entrevista que em fevereiro concedeu ao SAPO24 e que apenas esperava alguns esclarecimentos para ser publicada. Os esclarecimentos não chegaram, a entre -
O futuro também se faz de papel (daquele que é usado para tudo menos para escrever)
Já lhe chamaram de Cristiano Ronaldo da Ciência e a comparação não incomoda. "Fico contente", diz. É sinal de que consegue, através do seu trabalho, "projetar um bocadinho" do que se faz aqui lá fora. Elvira Fortunato tem 55 anos e é uma referência da ciência em Portugal. Quando olha para o futuro d -
O dia em que o chef Vítor Sobral me ensinou a fazer um prato delicioso... e eu quase fiquei sem fôlego
O desafio era relativamente simples: no SAPO 24, convidámos o chef Vítor Sobral para conversar e confecionar uma receita de Páscoa, sabendo que do outro lado estaria eu, João Dinis, a tentar reproduzir a tarefa ao mesmo tempo. Foram duas as conclusões que retirei desta experiência: a primeira é que, -
De Aveiro a Oeiras, eles querem "ousar" e "arriscar" e pedem que o poder central "deixe fazer quem faz bem"
O aniversário da Altice Labs juntou, em Aveiro, Ribau Esteves e Isaltino Morais, dois amigos, aluno e professor na vida autárquica, que partilham a visão que "o poder central deve não atrapalhar" e "deixar fazer quem faz bem". Para Aveiro, isso significa também ser uma cidade piloto no 5G, para Oeir -
Mais Ajuda. A "geração que cresceu a comer lasanha do Lidl” é agora desafiada a apresentar soluções com impacto social
Já foi o “patinho feio”, mas conquistou o seu lugar junto dos consumidores. O apoio a causas sociais, nomeadamente direcionadas a crianças, tem sido um dos temas de comunicação e agora o Lidl dá um novo passo com um programa aberto a IPSS e startups. -
Namorar, tirar a dor e fazer sonhar. O futuro das lojas vai passar por aqui
Online ou offline, fazer compras é, além de uma necessidade, cada vez mais uma experiência. E as marcas estão cada vez mais conscientes disso, quer vendam sabonetes ou tecnologia. Da forma como se entretém clientes na fila de espera à luz que melhor ilumina os objetos que se vendem, das reviews ao a -
Indústria 4.0. "Daqui a 2, 3, 5, 10 anos vamos ter profissões que hoje nem imaginamos"
As pessoas certas e as competências certas — algumas das quais ainda nem sequer sabemos quais são. A indústria 4.0 coloca um desafio não apenas tecnológico, mas humano às empresas. E a inovação não se faz de cima para baixo, é preciso colocar empresários, professores e políticos a falar a mesma líng -
Vamos ser dominados pelas máquinas? "Estamos muito longe do dia do julgamento, como no Terminator"
Tem havido "muito burburinho à volta da inteligência artificial", mas estamos longe de uma "supremacia robótica" em que o humano corre o risco de ser dominado pela máquina. Mas as preocupações estão lá — e ainda bem. Esta é a primeira revolução que somos chamados a discutir em tempo real e as possib -
Vai ser tão estranho para os mais jovens usar dinheiro como fazer chamadas num telefone de disco
"Os bancos tradicionais estão ensanduíchados entre as fintech e as bigtech", que é como quem diz entre as novas plataformas de serviços financeiros — mais leves, mais ágeis, que depressa conquistam (grandes) nichos, como aconteceu com a Revolut — e as gigantes tecnologias como a Apple, a Google ou o -
"As pessoas querem que as façamos rir. A partir do momento em que isso deixar de acontecer, vão ouvir outra pessoa"
Simples. O humor pode mudar mentalidades, mas não é o seu primeiro objetivo. Tem graça? É para avançar. Mas vale tudo? "Acho que se pode procurar ter uma sociedade mais justa sem que o humor deixe de existir", responde Manuel Cardoso. Isso não é censura? "A comédia é tudo menos uma torrente direta d -
Antigamente as pessoas gostavam de andar de joelhos esfolados e a brincar com paus? É porque não estava a dar nada de jeito na televisão
As pessoas veem muito mais televisão tradicional do pensam (ou assumem). Há uma "trepidação, uma alegria" que a Netflix não consegue replicar. Esse é o segredo da sobrevivência, diz-nos Pedro Boucherie Mendes. Sim, há novos players no mercado e o futuro pode passar também por um "abasteça aqui o seu