Paulo André Cecílio

Andrew Wood não é o primeiro nome em que pensamos quando falamos da cena grunge, mas é um nome que, a não existir, não nos levaria a falar sequer dela, trinta anos mais tarde. O jovem sensível e ambicioso que era uma das grandes figuras de Seattle despediu-se do mundo demasiado cedo, mas os seus ami

O que une Rui Reininho, Márcia, João Ricardo Pateiro, Gonçalo Tocha e Artur Moraes? Fácil: Roberto Carlos, o homem a quem se chama Rei. Do rock, da música brasileira ou da canção romântica: os ceptros são muitos. Com a particularidade de não ter sido coroado, e sim eleito, de forma democrática, por

Conhecemos-lhe as perucas, as pernas, a voz. Os discos e as canções. E conhecemos, lamentavelmente, a história dos abusos físicos e psicológicos de que foi alvo, antes de conseguir escapar a um ex-marido violento e recuperar a sua liberdade e a sua carreira. Falamos de Tina Turner, alvo de um novo d

Enquanto Seattle se transformava na Meca do rock, um outro movimento procurava reclamar o seu próprio espaço na sociedade, composto por raparigas e mulheres em luta contra o omnipresente machismo e sexismo. As Riot Grrrl foram mais que um conjunto de artistas e fãs de música punk; foram a vanguarda

Nascida pela mão de um jovem punk de Chicago, a Sub Pop transformar-se-ia na editora por excelência de Seattle, ajudando a lançar bandas como os Mudhoney, Soundgarden ou, mais importante ainda, os Nirvana. Durante algum tempo, cumpriu o objetivo do seu criador – dominar o mundo –, antes de se ver ob

Até os Nirvana chegarem ao estrelato, com o lançamento de “Nevermind”, o punk rock norte-americano precisou de percorrer um longo caminho, criar bases, cimentar contactos. Inspirada pelo que ouvia vindo de Nova Iorque e da Califórnia, a cidade de Seattle encontrou a sua própria identidade, após déca

Foram processados pelos ABBA. Foram o grupo que mais singles vendeu em 1991. Foram elogiados pelos seus pares e pela crítica especializada. Foram um passo de gigante na evolução da música eletrónica de dança. E foram, também, a banda que deitou fogo a um milhão de libras em notas – para a esmagadora

Um século após o seu nascimento, Amália Rodrigues volta a marcar presença nas discussões diárias de milhares de portugueses ou amantes da música. “Volta”? Não, ela tem estado por aí – dentro das nossas almas, dentro da nossa identidade, do nosso nome Portugal. A obrigação que temos é a de a escrever

Seria talvez muito fácil perdermo-nos no vasto espólio que Amália Rodrigues nos deixou, mas essa é uma tarefa à qual Frederico Santiago não disse não. “Amália em Paris” é o seu mais recente trabalho de recuperação, com o selo da Valentim de Carvalho, e volta a escancarar-nos as portas – ou a mantê-l

E se “Wind of Change”, uma das canções mais populares dos Scorpions, tiver sido escrita não pela banda alemã mas pela CIA? É essa a premissa de um podcast que partilha o seu título com o tema em questão, da autoria de um jornalista da New Yorker cuja “obsessão” o levou a mergulhar fundo no fim da Gu