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“A força de vontade das pessoas leva-as a todo o lado”
Uma palavra amiga, um curativo, uma massagem, um incentivo para o último troço da caminhada. Desde 2005 que os Paramédicos de Catástrofe Internacional apoiam os peregrinos que caminham até Fátima. António de Sousa, que lidera esta equipa de cerca de 150 voluntários, questiona: se não formos nós a mapor Inês F. Alves -
A peregrinação é como a vida e Fátima é o colo da mãe
Fátima é já ali. Foi esta a frase - e o ânimo - do último dia de peregrinação. Não é exatamente já ali, mas se a fé move montanhas, a proximidade move os últimos quilómetros que nos separam do destino e torna-o mais próximo. E chegámos. -
E ao quarto dia choveu. Caminhada molhada...
“Está sol, isto nas próximas duas horas não chove”. O otimismo de António não chegou para travar as previsões já muito consultadas, escrutinadas e questionadas desde o início da semana. No quarto dia de peregrinação a caminhada foi sobretudo molhada. “É bom para as bolhas”, asseguram os mais experiepor Inês F. Alves -
“Tenho um menino de dois anos e meio que quase nasceu lá. Onde? No Santuário de Fátima”
António e Zélia Fonseca viajaram mais de 70 quilómetros para servir um almoço. Sopa, arroz de carnes e melancia. É este o repasto preparado para os mais de trinta peregrinos que saíram de Lisboa a 7 de maio rumo a Fátima. O ponto de encontro é em Vila Nova da Rainha. Já é assim há sete anos. Daqui apor Inês F. Alves -
Alguém tem uma berma que me empreste?
Vamos a escolhas: ou vala ou estrada nacional. Berma é coisa que escassa no caminho e a linha branca que traça um ténue limite, de onde o olhar não desprende, tem dotes de hipnotismo. Alternativas? Atalhos que - pela quilometragem das pernas cansadas - não atalham.por Inês F. Alves -
Pede-se ao corpo que tenha paciência. Vamos só a meio
Ó menina, tenha atenção à bicicleta! O senhor padre vai de elevador, não é batota pois não? Ainda têm muito que andar… ainda estão no princípio. Assim caminha a peregrinação, alimentada com o “melhor arroz de frango e salsicha de sempre” e gulosas pataniscas. Já há uma bolha para registo e uma liçãopor Inês F. Alves -
E a missa começou ao som de uma sacabuxa
Já lá iam quase 30 quilómetros de caminhada, de sol, de oração, de partilha. António, ao lado do púlpito, soprou uma melodia na sua sacabuxa. Começou a missa. É tempo de retemperar as forças e o espírito, porque há ainda muito que andar nos próximos dias. É a segunda vez que o músico de 45 anos se mpor Inês F. Alves -
Schibsted, a empresa que quer fazer do Jornalismo um “fato à medida”
A Schibsted acredita que o Jornalismo só se vai manter relevante no futuro se conseguir ser pessoal, abandonando a lógica de “tamanho único”, de uma oferta e de uma distribuição que não tem em conta as especificidades do leitor ou utilizador.por Inês F. Alves -
Caros jornalistas, editores e gestores: fazer dinheiro com o Facebook é… impossível
As plataformas - como o Google ou o Facebook - não vão desaparecer, as pessoas adoram algoritmos que lhes poupam o trabalho de selecionar informação e detestam publicidade. O cenário que Grzegorz Piechota, investigador da Harvard Business School, conhecido também como “guru” das redes sociais, trouxpor Inês F. Alves -
Conteúdo patrocinado: É interessante e tem qualidade? Então, está tudo dito... ou quase
“Se o conteúdo for interessante as pessoas leem, não importa se tens uma marca em cima”. As palavras são de Virginia Lavín Amirola, diretora editorial da espanhola La Factoría, durante a Digital Media Europe 2017, num dia em que também a Vice e a Condé Nast partilharam as suas estratégias de brandedpor Inês F. Alves -
Métricas, para que vos quero…
Cliques, pageviews, visitas… métricas ou analytics. São elas que nos dão pistas sobre quem está do outro lado do ecrã, que nos dizem se “aquele título” conquistou mais um leitor, que nos mostram onde as pessoas estão e para onde vão dentro do site que gerimos. São fundamentais nas redações do séc XXpor Inês F. Alves -
“Nós jogamos noutra liga”. O recado do Jornalismo para os anunciantes
É na cave do dinamarquês Politikens, fundado em 1883, onde antigamente rugiam as máquinas de impressão, que Stig Ørskov e Dorthe Bjerregaard-Knudsen falam de uma “era de ouro” para o Jornalismo e sobre a necessidade de deixar uma mensagem clara: redes sociais e órgãos de comunicação social não jogampor Inês F. Alves -
Medium. Nunca ouviu falar? A The Economist está a apostar nisto. Saiba porquê
James Waddell tem 21 anos e começou a trabalhar na The Economist há um ano com um objetivo: colocar uma publicação com 173 anos de história a falar com os millennials. A sua especialidade? Medium, uma rede social onde se “leem, escrevem e partilham histórias que interessam”.por Inês F. Alves -
“As fake news não são o problema”. Zetland, o site onde só se publicam três artigos por dia
Quando pensa numa redação, o que lhe ocorre? Um ambiente agitado, pessoas ao telefone, várias televisões ligadas, dezenas de rostos compenetrados em frente ao ecrã a teclar furiosamente, uma impressora que não para, notificações e alertas a cair ao segundo, e reuniões atrás de reuniões. Sim… ou talvpor Inês F. Alves -
Copenhaga. Vamos falar sobre Jornalismo com futuro?
O que está a impulsionar - e a mudar - o Jornalismo digital na Europa. É esta a questão que leva o SAPO24 a Copenhaga esta semana. A capital dinamarquesa recebe de 24 a 26 de abril a Digital Media Europe 2017 (DME17), uma conferência que junta mais de 40 oradores e que se propõe a olhar para os desapor Inês F. Alves -
Raptados, torturados e mortos. O preço de ter uma orientação sexual “não tradicional” na Tchetchénia
A perseguição de pessoas lésbicas, gay, bissexuais e transgénero na Federação Russa, em particular na Tchetchénia, ganhou uma nova dimensão com relatos de detenções em massa, raptos, tortura e mortes. Enquanto os responsáveis nacionais negam - “não se podem perseguir e deter pessoas que simplesmente -
Ninguém os avisou, mas é a "sua" agência que vai fechar. Vão ter de viver sem a Caixa e não gostam do que os espera
“A Caixa deixou de ser 'mais do que um banco' para ser um banco como os outros”. As palavras são de Dário Silva, presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Douro. Não está sozinho. A notícia do encerramento de 61 agências da Caixa Geral de Depósitos foi recebida com consternação. Da mágoa, à repor Inês F. Alves -
“O maior erro das famílias portuguesas é desvalorizar o jantar”. À conversa com uma nutricionista
Mafalda Rodrigues de Almeida é nutricionista e acaba de lançar o livro “Superalimentos - Refeições com mais vida”. As suas perdições: nutella e manteiga de amendoim. O seu estilo de vida: ir ao ginásio e evitar comprar coisas que venham em pacotes. Gosta de cozinhar, mas está sem tempo. Ao blog e àpor Inês F. Alves -
Dados, dados, dados. A nova frente dos media
Ter uma relação mais direta com o leitor, promover as subscrições, publicidade computacional… o denominador comum? Dados. Informação é poder e no caso dos media isso é verdade em toda linha: informação de qualidade atrai leitores dispostos a pagar, estes leitores subscrevem meios e partilham os seuspor Inês F. Alves -
Se tempo é dinheiro, as AMP são a resposta do Google
Mais rapidez, mais conteúdo, maior audiência, mais receitas. É isto que o Google propõe aos grupos de comunicação social com as AMP (Acelerated Mobile Pages). O reverso da moeda? Abrir mão do conteúdo, do controlo e da marca. “AMP” foi uma das palavras mais ouvidas durante a Digiday Publishing Summipor Inês F. Alves -
É assim que o The Telegraph está a tentar convencer as pessoas a pagar para ler notícias
Quando o tema é disrupção digital, a idade não é um posto. Que o diga o britânico The Telegraph, com mais de 160 anos de história, e que há pouco mais três meses decidiu mudar completamente a estratégia para promover as suas subscrições digitais e com sucesso. Em conversa com o SAPO24, Robert Bridgepor Inês F. Alves -
Depois do Facebook e do Google, quem são os próximos amigos-inimigos?
Amigo ou inimigo? Não é claro. Na relação - sempre tensa - entre grupos de comunicação social e gigantes da tecnologia o termo frequentemente utilizado é “frenemies”, alguém com quem se tem uma relação amigável apesar de existir por base uma rivalidade fundamental. E enquanto os media oscilam entrepor Inês F. Alves -
Do telefone de disco ao 5G. Próxima paragem: 2020
No dia em que celebra um ano, a Altice Labs assina um memorando com a Ericsson para a acelerar o desenvolvimento da internet de quinta geração, o 5G. O braço tecnológico da Altice, em Aveiro, mete “prego a fundo” numa tecnologia que vai mudar complemente o paradigma. É ‘só’ internet mais rápida? Nãopor Inês F. Alves