Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, foi a primeira a discursar, prometendo "contínuo apoio à Ucrânia" na guerra contra a Rússia, mas o grande momento estava guardado para o momento em que Volodymyr Zelensky subiu ao palco.
O líder ucraniano foi aplaudido de pé durante largos minutos, numa sala cheia de eurodeputados, muitos vestidos a preceito com as cores da Ucrânia, e depois 'atacou' Vladimir Putin, ao mesmo tempo que voltou a falar sobre a adesão à União Europeia.
"O valor das vidas na Rússia foi destruído, apenas as que estão no Kremlin têm valor. A Rússia vê o seu povo como uma embarcação para o transporte de armas. O regime russo odeia qualquer justiça social e diversidade, eles investem na xenofobia, estão a tentar voltar às realidades desumanas das décadas de 1930 e 1940. Somente a nossa vitória garantirá os valores europeus", disse Zelensky, que aproveitou também para agradecer o apoio dado aos ucranianos.
"Quero agradecer a todos os que nos enviaram munições, combustível, equipamento. Quero agradecer-te especialmente a ti, Roberta [Metsola], como defendeste a forma de viver na Europa. Obrigado pela vossa energia e determinação. A vossa atenção reflete a Europa moderna, a Europa de paz e a forma de vida europeia, onde reina o Estado de direito e as fronteiras não são violadas e é possível passar de um país para o outro sentido que não há fronteira. A Europa esta a libertar-se da influência de oligarcas russos e a defender-se a si mesma. Com a ajuda de todos, que agradecemos, a Ucrânia vai vencer esta guerra . É a única forma de assegurar o modo de vida e os valores europeus", salientou, falando depois da entrada do seu país na União Europeia.
"A visão de ingressar na UE motiva o nosso povo a permanecer forte e a manter o rumo. A Ucrânia será membro de uma União Europeia que está a ganhar esta guerra. A Europa sempre será a Europa enquanto estivermos juntos e cuidarmos do modo de vida europeu. Para a Ucrânia, será um regresso a casa, um caminho para voltarmos a casa. Estou aqui para defender o regresso a casa dos ucranianos, para que possamos em conjunto beneficiar desse bem comum", salientou.
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