“Em nenhuma parte da frente [de batalha] cedemos ao inimigo. Respondemos em todos os lugares, ocupamos posições em todos os lugares. Estamos a preparar sucessos futuros em certas áreas”, destacou o governante, no seu habitual discurso de noturno diário divulgado nas redes sociais.
Zelensky especificou que continua a decorrer uma “luta feroz” na região de Donetsk, onde “não houve alívio das hostilidades ou trégua”.
“Cerca de cem ataques russos foram repelidos na região de Donetsk. Todos os nossos guerreiros que resistem no Donbass são verdadeiros heróis”, atirou.
Ao longo de sexta-feira os trabalhadores do setor energético procuraram restaurar a normalidade técnica do fornecimento de eletricidade nas regiões afetadas, explicou Zelensky.
No entanto, a “situação difícil” relacionada com o fornecimento de energia persiste num total de 17 regiões e em Kiev, acrescentou.
Além da região de Kiev e na capital em concreto, o fornecimento elétrico também é “muito difícil na região de Odessa, de Vinnytsia e de Ternopil”.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas — mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus –, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia — foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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