“Como Presidente da República, decidi que não haverá regresso às aulas de forma presencial”, disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana.
O chefe de Estado frisou que “o regresso às aulas não é favorável para controlar a pandemia e, por isso, não haverá regresso presencial às aulas na Venezuela”.
“Veremos se em janeiro regressaremos”, acrescentou Maduro, adiantando que os serviços educativos do país vão manter-se via ‘on-line’ e por telescola.
O Presidente da Venezuela determinou anda que a estação estatal de televisão Vive TV seja transformada “num supercanal educativo, com qualidade, moderno e atrativo para a telescola” que terá “um papel fundamental nesta pandemia”.
Nas últimas 24 horas, a Venezuela registou 910 novos casos de covid-19, elevando para 60.540 o número de infetados pelo novo coronavírus no país.
Há ainda 485 mortes associadas à covid-19 e 48.644 pessoas recuperaram da doença.
Com 15.391 casos, o Distrito Capital continua a ser a região do país com mais casos confirmados, seguindo-se os estados de Miranda (8.931), Zúlia (5.847), Apure (4.197), La Guaira (3.536), Táchira (2.937), Bolívar (2.690), Arágua (2.623), Nova Esparta (2.380), Sucre (1.838), Carabobo (1.287), Mérida (1.199), Anzoátegui (1.166), Monágas (1.043) e Lara (1.010). As restantes regiões do país registam menos de mim casos confirmados.
A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.
Com o início do estado de alerta, as aulas foram suspensas.
As operações aéreas estão restringidas até 12 de outubro.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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