Em comunicado enviado à agência Lusa, a ULS da Guarda, presidida por Isabel Coelho, indica que tomou a decisão "face às recentes notícias veiculadas pela comunicação social no que respeita à tramitação que vinha sendo adotada para nomeação de diretores de serviço para as áreas não médicas e face às dúvidas subsistentes".
Segundo a nota, após pedido de esclarecimento à Administração Central do Sistema de Saúde, o Conselho de Administração (CA), "numa postura de prudência, tendo em vista sanar qualquer irregularidade que pudesse vir a ser apontada à nomeação dos diretores de serviço, coordenadores de unidade e responsáveis de gabinete", deliberou proceder "à abertura de processos de recrutamento para os referidos cargos, dando possibilidade de manifestação de interesse individual, de todos os profissionais que assim o desejem".
Fonte da ULS/Guarda adiantou à Lusa que a medida abrange 18 cargos para chefia de serviços de apoio à gestão daquela unidade, como informática, serviço social, comunicação, recursos humanos e financeiros, entre outros.
A nota adianta que a deliberação do CA "implicará proceder à rescisão dos contratos de comissão de serviço dos atuais diretores/coordenadores/responsáveis, respeitando o pré-aviso previsto nos referidos contratos e na lei geral, e a celebração de novos contratos de comissão de serviço, em função do resultado dos referidos processos de seleção".
Para comunicar a decisão, o CA convocou uma reunião com os atuais elementos de chefia, "dando conta do contexto da mesma, da deliberação tomada e explicitação do processo que irá ser desencadeado", lê-se.
A ULS da Guarda gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a "Mimar Mêda", na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.
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