A delegada do Governo espanhol, Sabrina Moh, em conferência de imprensa atualizou os dados, afirmando que os feridos têm lesões ligeiras como cortes superficiais e feridas, e um ou outro imigrante registou “alguma uma fratura óssea”.
Segundo Sabrina Moh, os agentes policiais não pediram assistência clínica e os imigrantes foram assistidos no serviço de urgência do Hospital Comarcal de Melilla, tendo o Instituto Nacional de Gestión Sanitaria (Ingesa) reforçado o pessoal que se encontrava a trabalhar que era apenas um médico, um enfermeiro e um auxiliar.
Alguns dos imigrantes já tiveram alta hospitalar.
Sobre o imigrante falecido, Moh apenas pormenorizou que se trata de um jovem subsaariano, que será autopsiado, apesar que “tudo indicar ter sido devido a uma paragem cardiorrespiratória”.
Atualmente, a Delegação do Governo desconhece a sua origem e idade e apenas sabe que foi localizado pela Guarda Civil, “imóvel no chão”, durante uma inspeção na zona após o assalto, e que os serviços de saúde o tentaram reanimar durante 40 minutos.
Em junho, o Governo de Madrid, liderado pelo socialista Pedro Sánchez, anunciou a intenção de retirar o arame farpado, que limita o fosso, mas tal medida não foi ainda concretizada.
O Estado espanhol é regularmente chamado à atenção pelas autoridades europeias pela forma de tratamento da imigração, particularmente nas cidades norte-africanas de Ceuta e Melilla, as únicas fronteiras terrestres da União Europeia com a África.
No final de agosto, cerca de 100 migrantes que entraram em Ceuta foram enviados de regresso a Marrocos, o que provocou críticas dos defensores dos Direitos Humanos.
A Espanha tornou-se a primeira porta de entrada para a imigração ilegal na Europa, com mais de 47.000 migrantes a entrar no país desde o início do ano, incluindo cerca de 5.000 por terra, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações.
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