De acordo o Le Figaro, que cita fontes policiais, uma assistente de direção foi ferida na cara e nas mãos ao abrir uma carta-armadilhada. No entando, a AFP que cita o presidente francês, diz que vítima encontra-se "entre a vida e a morte".
O edifício da instituição monetária, localizado no nº 66 da Avenida d'Iéna perto dos Campos Elísios, foi entretanto evacuado "por precaução". Segundo a BFMTV o edifício não ficou danificado.
Escreve a agência Lusa que é ainda não é claro quem terá enviado a carta, mas, segundo os primeiros elementos, um petardo poderá estar na origem da explosão.
Em comunicado, Christine Lagarde, diretora da instituição, condenou a ação que considera "um cobarde ato de violência" e afirma que o FMI está a colaborar com as autoridades na investigação.
François Hollande já veio dizer que a explosão é um atentado terrorista. À margem de uma visita a Toulon, no sudeste do país, o presidente francês diz que "o atentado comprova que somos [a França] sempre um alvo".
A investigação foi confiada à polícia judiciária de Paris. A polícia científica foi enviada para o local.
Segundo a BBC, um outro pacote armadilhado, endereçado ao ministro Wolfgang Schaeuble, foi intercetado esta quarta-feira no Ministério das Finanças alemão, em Berlim. De acordo com agência Reuters e a BBC um grupo de extrema esquerda grego, que responde pelo nome de "Conspiracy of Fire Cells", já assumiu a responsabilidade do envio do pacote armadilhado.
De acordo com a AFP, o pacote descoberto no setor de correios do ministério, continha uma mistura geralmente utilizada para a produção de material pirotécnico, segundo indicou a polícia alemã. Segundo um porta-voz da polícia, também foi encontrado "uma espécie de detonador". "A mistura poderia ter causado, com a abertura do pacote, ferimentos consideráveis", segundo a fonte. A polícia evacuou o setor e as imediações para poder proceder à abertura do pacote em segurança.
A França está há dois anos em estado de emergência, devido aos ataques perpetrados por extremistas islâmicos no país. O incidente acontece seis semanas antes das eleições presidenciais francesas.
[Notícia atualizada às 13h00]
Comentários