“As ordens de evacuação de civis encurralados em Rafah para áreas inseguras são inaceitáveis”, publicou Michel numa mensagem na rede social X (antigo Twitter) que Borrell republicou na sua própria conta.

Michel pediu ao governo israelita para “respeitar o direito internacional humanitário” e que não avance com uma operação terrestre em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

“Os pontos de passagem devem estar totalmente funcionais e permitir a passagem de ajuda humanitária essencial no meio da grave fome”, acrescentou.

Além disso, defendeu ser preciso “prosseguir com todos os esforços para alcançar um acordo para um cessar-fogo duradouro”.

A União Europeia “defende uma paz integral assente na solução de dois Estados”, recordou.

“A criação de um Estado palestiniano viável é chave nesse sentido, al e em paz e segurança com Israel como reflexo da resolução da ONU”, acrescentou.

A guerra eclodiu em 07 de outubro, quando comandos do Hamas infiltrados em Gaza levaram a cabo um ataque sem precedentes contra Israel, matando mais de 1.170 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Mais de 250 pessoas foram raptadas e 128 permanecem em cativeiro em Gaza, 36 das quais terão morrido, segundo o exército israelita.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e libertar os reféns, lançando uma ofensiva que já provocou 34.971 mortos, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamita.