O mais recente balanço das autoridades locais dá conta de 832 mortos, bem como de 540 pessoas hospitalizadas e de 16.732 deslocados. O governo indonésio já admitiu que o número de vítimas mortais pode chegar aos milhares.

A ajuda do bloco comunitário vai servir para “fornecer bens essenciais como comida, abrigos, água, produtos médicos e de saúde”, referiu o comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, o cipriota Christos Stylianides, citado num comunicado hoje divulgado.

A par desta ajuda, a Comissão Europeia enviou um perito para coordenar as equipas de resgate da UE destacadas no terreno e ativou o serviço de emergência do satélite comunitário Copérnico para criar mapas das zonas afetadas.

O Centro de Coordenação e Resposta a Emergências da União Europeia “está a monitorizar atentamente os progressos e está pronto para canalizar mais apoio caso seja necessário”, acrescentou o executivo comunitário na mesma nota informativa.

“Os nossos pensamentos estão com todas as vítimas e com as equipas de socorro que trabalham em contrarrelógio para salvar vidas”, concluiu o comissário europeu.

A cidade costeira de Palu, localidade com cerca de 350.000 habitantes na costa oeste de Celebes, foi particularmente afetada por esta catástrofe.

A maioria das vítimas registou-se nesta cidade, que fica a 78 quilómetros do epicentro do sismo de magnitude 7,5 na escala de Richter que, na sexta-feira, atingiu a ilha indonésia de Celebes.

O tremor de terra foi seguido por um tsunami com ondas que, segundo as agências internacionais, chegaram a atingir os seis metros de altura.