Escreve a Sky News que a explosão ocorreu junto a um quartel da polícia de intervenção turca e foi ouvida em várias zonas da cidade, segundo um jornalista da AFP.
O primeiro balanço, avanço pela imprensa internacional, dá conta de pelo menos quatro feridos, um em estado crítico.
Recorda a Reuters que a explosão acontece a poucos dias do referendo para alargar os poderes do presidente turco Tayyip Erdogan, marcado para 16 de abril.
Fonte da polícia disse à agência que a explosão parece ter ocorrido na oficina de veículos que ainda pertence ao quartel, tendo parte do tecto desabado na sequência da explosão.
Os serviços de emergência foram destacados para local.
A causa da explosão ainda é desconhecida.
A região de Diyarbakir é cenário de confrontos praticamente diários entre as forças de segurança e os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo classificado como "terrorista" por Ancara e pelos seus aliados ocidentais.
Após a ruptura de um frágil cessar-fogo que pretendia acabar com este conflito, que deixou mais de 40 mil mortos desde 1984, os confrontos entre o PKK e Ancara foram retomados em 2015.
O país encontra-se em estado de emergência a poucos dias do referendo sobre uma reforma constitucional para dar mais poderes ao presidente Erdogan, o que permitiria sua permanência no cargo até pelo menos 2029.
Erdogan alega que a reforma o ajudará a combater de maneira mais eficaz os separatistas curdos.
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