Na segunda-feira, o preço do barril de petróleo norte-americano atingiu níveis negativos pela primeira vez na história, devido à saturação dos ‘stocks’ e à queda da procura causada pela pandemia de covid-19.
Hoje, o barril do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em maio cotou-se, na abertura do mercado, a 0,56 dólares contra (0,52 euros) menos 37,63 dólares (cerca de menos 35 euros) no fecho, na segunda-feira, em Nova Iorque.
“Nunca desistiremos da nossa grande indústria americana do petróleo e gás”, prometeu hoje Donald Trump, na sua conta pessoal da rede social Twitter, onde anunciou que a missão dos departamentos de Energia e de Tesouro será “financiar provisões para esses negócios e empregos muito importantes fiquem assegurado durante muito tempo”.
O petróleo de referência na Europa cotava-se a meio da manhã no ICE Futures a 20,02 dólares — contra 25,58 dólares na segunda-feira — cerca das 09:30 TMG (10:30 em Lisboa) depois do dia negro que viveu o petróleo de referência nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI), na segunda-feira, quando se cotou em terreno negativo pela primeira vez na sua história.
Recentemente, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus principais aliados (OPEP+) acordaram baixar a produção conjunta em 10 milhões de barris por dia.
Contudo, o colapso da procura pode ultrapassar 20 milhões de barris por dia, ameaçando inundar o mercado com um excesso de oferta que será difícil de armazenar.
Em Portugal, A Galp vai suspender a atividade na refinaria de Sines a partir de 04 de maio e durante cerca de um mês, por impossibilidade de escoamento dos produtos produzidos, justificando a decisão com a “evolução da conjuntura nacional e internacional decorrente da prorrogação do estado de emergência”, decretado por causa da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus.
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