O Departamento do Trabalho divulgou hoje que a economia norte-americana criou em junho 4,8 milhões de empregos, graças à reabertura da atividade, o que permitiu baixar a taxa de desemprego para 11,1%.
Em maio, a taxa de desemprego nos Estados Unidos (EUA) tinha ficado em 13,3% e os 4,8 milhões de empregos que surgiram em junho representam um recorde mensal.
“Os anúncios de hoje provam que a nossa economia está a começar a vibrar novamente, em certos setores apagámos as chamas e está a correr muito bem”, afirmou Trump, que fez do desempenho da economia norte-americana, que estava num cenário ascendente mas que acabou por ser fortemente penalizada pela atual pandemia do novo coronavírus, um dos seus argumentos mais fortes na campanha para a reeleição nas presidenciais norte-americanas, agendadas para novembro deste ano.
“Vamos ter um grandioso terceiro trimestre”, garantiu o chefe de Estado norte-americano, que agendou uma breve conferência de imprensa na Casa Branca para comentar especificamente os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho.
E reforçou: “O bom é que esses números serão divulgados imediatamente antes das eleições, para que as pessoas possam vê-los”.
Os analistas esperavam que a taxa de desemprego nos EUA ficasse em 12,6%.
“Estas melhorias refletem a continuação da recuperação da atividade económica que foi interrompida em março e abril, num esforço destinado a conter a pandemia do coronavírus”, indicou em comunicado o Departamento do Trabalho.
A taxa de desemprego de 11,1%, apesar de ter sido melhor do que o esperado, está ainda bastante longe do mínimo histórico de 3,5% registado em fevereiro, antes da pandemia da doença covid-19.
Os pedidos de subsídio de desemprego na última semana ficaram em 1,427 milhões, acima das previsões dos analistas, que apontavam para 1,355 milhões de novos pedidos.
O número de inscrições para subsídio de desemprego ficou, no entanto, ligeiramente abaixo do registado na semana anterior, uma vez que esse foi revisto em alta para 1,482 milhões.
Os Estados Unidos são o país com mais mortes (128.062) associadas à covid-19 e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,68 milhões).
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