Trata-se de Samy Amimour, Foued Mohammed Aggad e Omar Mostefai, três franceses responsáveis pela morte de 90 pessoas na sala de espetáculos parisiense Bataclan, indicaram o jornal Süddeutsche Zeitung e as emissoras NDR e WDR, que tiveram acesso aos documentos.
Abdelhamid Abaaoud, considerado um dos principais organizadores dos ataques, também aparece nesses documentos, mas como mediador da entrada na Síria de outro jihadista francês, cuja identidade é desconhecida.
O governo alemão considerou autêntica a parte destes documentos relacionada com os membros alemães do grupo EI, que seriam formulários com nomes, endereços, números de telefone e outras informações pessoais sobre candidatos a jihadistas. Os meios de comunicação social indicaram que há dezenas de fichas de membros alemães do grupo EI.
O canal de televisão Sky afirmou ter documentos com 22.000 nomes que entregou às autoridades britânicas. As informações estavam num dispositivo USB roubado do chefe da polícia interna da organização jihadista por um ex-combatente que deixou o grupo. Se verdadeiras, as informações poderiam ter efeitos devastadores para o grupo que controla grande parte da Síria e do Iraque e que cometeu vários ataques na África e em países ocidentais.
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