Em declarações à Lusa, Abel Matos Santos, um dos animadores desta tendência, disse esperar que do debate, com militantes, simpatizantes e independentes, saia “um contributo claro para esse programa” que, no CDS-PP, é coordenado pelo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes.

O encontro, durante a tarde de sábado, que inclui personalidades como o economista João Ferreira do Amaral e o ex-líder do CDS Manuel Monteiro, tem como objetivo abrir a discussão e “o partido às pessoas”.

Além disso, acrescentou, pretende-se discutir “temas fundamentais para resolver os problemas da sociedade”, como a justiça e o combate à corrupção, a natalidade e o inverno demográfico, a segurança social e as forças armadas, num debate em que “não haja preconceitos”.

“Num momento em que os partidos estão muito desacreditados, as pessoas estão fartas das mesmas politiquices, das mesmas caras, dos mesmo nomes e soluções que não resolvem coisa nenhuma, nós entendemos que é preciso abrir os partidos às pessoas”, declarou, afirmando que tem cerca de 200 pessoas inscritas para o encontro.

Para Abel Matos Santos, este é “um contributo claro” para o programa eleitoral do CDS-PP nas legislativas de 2019 e “deverá ser acolhido” pelo partido, “especialmente vindo de pessoas da sociedade civil”. E citou um ‘slogan’ da campanha interna de Assunção Cristas, para dizer que “unir para crescer”.

No encontro de sábado participam várias personalidades, entre elas os economistas João Ferreira do Amaral, para falar sobre a economia e o euro, e Nuno Garoupa para abordar o tema da justiça e corrupção.

Outros oradores serão o professor de Direito Paulo Otero, para falar sobre a direita e o Estado Social, Brandão Ferreira acerca das Forças Armadas, além de Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da Juventude Popular.

Imediatamente antes do encerramento, com Assunção Cristas, está prevista a intervenção de Manuel Monteiro sobre Portugal no Mundo.

Abel Matos Santos disse à Lusa que Monteiro “nunca deveria ter saído” do partido, que “todos fazem falta” ao CDS-PP e “se quiser voltar será bem acolhido por todos”.

“O CDS tem que ser um partido agregador”, afirmou.