Desde terça-feira à noite, 13.444 pessoas foram afetadas pelas inundações e deslizamentos de terra, 12 ficaram feridas e 109 perderam as casas onde viviam, de acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, estado que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai.
Na região metropolitana de Porto Alegre, com pouco mais de quatro milhões de habitantes, a tempestade derrubou árvores, inundou ruas e causou a morte de um homem que foi atingido pela marquise de um supermercado.
A empresa responsável pelo fornecimento de eletricidade na região, o CEEE Grupo Equatorial Energia, disse que a tempestade danificou as redes e forçou a interrupção do serviço a alguns clientes.
O grupo avisou os cidadãos para se manterem afastados de cabos que tenham caído, assegurando que está a tentar restabelecer a energia o mais rápido possível, embora não tenha dado uma estimativa de quando isso pode acontecer.
O prefeito da cidade, Sebastião Melo, disse, na manhã de quarta-feira, que cinco das seis estações de tratamento de água de Porto Alegre estão sem energia desde a noite anterior, tendo afetado 1,2 milhões de pessoas.
Melo apelou aos habitantes da cidade para que permaneçam em casa, caso seja possível, de forma a permitir melhor resposta das equipas de intervenção.
O El Niño, fenómeno meteorológico natural e recorrente, que afeta os padrões meteorológicos em todo o mundo, está a provocar um aumento das chuvas no sul brasileiro e uma seca no norte.
Em setembro passado, um ciclone atingiu o Rio Grande do Sul, deixando quase 50 mortos.
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