Aos jornalistas, Alexandre Cordeiro destacou ainda a preocupação da PSP em garantir o “equilíbrio” entre o direito de manifestação dos taxistas e a livre circulação de quem tinha de se deslocar nas zonas condicionadas.
Em Lisboa, a Avenida da Liberdade está cortada ao trânsito, mas assim que as condições o permitirem será reaberta de forma condicionada ao trânsito, informa.
Todas as condicionantes “fazem parte do planeamento” preparado ao longo dos dias para o protesto decorra com “segurança e toda a normalidade”.
As operações da PSP decorrem a três níveis estratégicos. O primeiro a operar através da Direção Nacional, onde é acompanhada “permanentemente a situação em Lisboa, Porto e Faro”; o segundo nos comandos de cada cidade afectada pelos protestos; e um terceiro no local das concentrações.
“Até ao momento não temos qualquer nível de incidente”, congratula-se.
O oficial destacou que a PSP espera ter "a situação completamente normalizada e a manifestação encerrada" até ao final do dia de hoje.
"Isto vai depender também de algumas condicionantes. Os senhores taxistas têm prevista a entrega de um documento na Assembleia da República. Nós vamos acompanhar cerca de três ou quatro táxis que estão autorizados para esse efeito. Depois desse acompanhamento e dessa entrega faremos um balanço", acrescentou.
Os taxistas manifestam-se contra a entrada em vigor, em novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte que operam em Portugal – Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.
Este protesto não envolve a realização de uma marcha lenta, mas o estacionamento das viaturas nas ruas.
Segundo a organização, cerca de 1.300 táxis integravam hoje, pelas 09:00, o protesto.
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