A companhia aérea de bandeira portuguesa tem garantido a ligação com aviões de outras empresas do setor, numa situação que não acontece apenas em Moçambique.
Questionada pela agência Lusa, fonte oficial da companhia adiantou que as rotas para Luanda (Angola), Recife e Natal (Brasil) também se encontram em operação nas mesmas condições, ainda que com tempos de resolução diferentes, nomeadamente no caso do Recife.
A mesma fonte justificou o recurso a aviões e tripulações fretadas com “questões operacionais”, sem adiantar mais detalhes. A operação da companhia aérea sofreu com questões relacionadas com a falta de tripulações nestes últimos meses.
A TAP tem sido notícia este ano pelo cancelamento de voos, que atingiram os 557 durante o primeiro trimestre de 2018, segundo dados da empresa britânica de estatísticas OAG, que mensalmente divulga relatórios de pontualidade de companhias e aeroportos.
A companhia aérea é detida em 50% pelo Estado, através da Parpública, em 45% pelo consórcio da Atlantic Gateway (de Humberto Pedrosa e David Neeleman) e em 5% pelos trabalhadores.
O grupo TAP atingiu um lucro de 21,2 milhões de euros no ano passado, face a prejuízos de 27,7 milhões em 2016.
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