Durante uma visita ao Havai, Tsai Ing-wen apontou que quer comprar mais caças F-16V e tanques M1.
O novo armamento "aumentará enormemente as nossas capacidades terrestres e aéreas, fortalecerá a moral militar e mostrará ao mundo o compromisso dos EUA com a defesa de Taiwan", disse.
Taiwan, a ilha onde se refugiou o antigo governo chinês depois de o Partido Comunista tomar o poder no continente, em 1949, assume-se como República da China, e funciona como uma entidade política soberana.
Pequim considera Taiwan uma província chinesa, e defende a "reunificação pacífica", mas ameaça "usar a força" caso a ilha declare independência.
A China cortou os contactos com o governo de Tsai, pouco após a sua eleição, em 2016, e implementou uma estratégia para reduzir o seu apoio entre os eleitores da ilha.
Isto inclui incentivos para os taiwaneses trabalharem na China, apelando especialmente aos jovens e trabalhadores do setor tecnológico, frustrados pelo pequeno mercado taiwanês e pelos salários estagnados.
Pequim tem também isolado Taiwan: nos últimos três anos, cinco países cortaram relações diplomáticas com Taipé, que tem agora apenas 17 aliados diplomáticos.
No início do mês, numa reunião sobre segurança nacional, Tsai disse que as relações com a China devem ser "vistas de forma positiva", mas "apenas quando os princípios de igualdade e dignidade forem salvaguardados".
As instituições legais e políticas de Taiwan precisam de ser fortalecidas e a capacidade militar da ilha reforçada, inclusive através de aumentos orçamentais, enquanto a competitividade económica e uma maior aproximação à comunidade internacional devem ser impulsionadas, defendeu Tsai.
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