“De uma maneira geral pode dizer-se que acima do rio Tejo já não existe qualquer situação de seca. A sul do rio Tejo ela existe, nomeadamente na bacia hidrográfica do Sado, e a quantidade da água das barragens em muito pouco ultrapassa os 20%, o que é preocupante”, afirmou João Matos Fernandes.
O governante falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão permanente do Conselho Económico e Social (CES), que reúne representantes do Governo, das empresas e dos trabalhadores, com confederações e centrais sindicais, e que teve como tema o balanço do plano de combate à seca.
O ministro do Ambiente realçou que são necessários “dois meses de chuva como está a chover hoje” para que a situação da seca se inverta completamente.
“Já levamos mais de um mês e o que foi 100% de seca extrema e severa em todo o território”, com base nos últimos dados, do final do ano, “reduziram-se a 60%”, disse João Matos Fernandes.
O responsável pela tutela do Ambiente acredita que a chuva que atualmente se regista e a que já caiu vão permitir ao país “chegar bem até abril, sem sobressaltos”.
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