“Vai haver greve a todos os procedimentos que envolvam avaliações finais, de todos os ciclos e todos os anos de escolaridade. E também, na próxima semana, de dia 05 de junho a 09 de junho, ou seja, a semana inteira, greve de pessoal docente e não docente a todo o serviço, em que não existem serviços mínimos”, anunciou.
Numa conferência de imprensa que decorreu durante a hora de almoço, em frente à Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, André Pestana realçou que estas novas formas de luta foram decididas depois de uma auscultação feita aos profissionais de educação.
“Apelamos, mais uma vez, a que se façam fundos de greve, como se provou que era totalmente legal, para que assim, de uma forma organizada em cada escola, possa ter um maior impacto”, acrescentou.
Aos jornalistas, o dirigente do Stop disse ainda que também já está a ser preparado o início do próximo ano letivo.
“Se o ministro [da Educação] não ceder nas questões principais, será um início de ano claramente diferente do que tem sido habitualmente. De facto, os profissionais da educação não podem continuar a perder direitos e a não serem dignificados”, avisou.
De acordo com André Pestana, os profissionais de educação sentem que “há muito dinheiro neste país que continua a não ser canalizado para o que é realmente importante", nomeadamente para "os serviços públicos”.
“Nós queremos que a sociedade perceba que nós estamos aqui a zelar por uma escola pública, não de serviços mínimos, mas de excelência, de qualidade”, concluiu.
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