Ao pedir a medida de coação mais gravosa para os arguidos, o Ministério Público invocou “perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito”, “perigo da continuação de atividade criminosa” e “perturbação da ordem pública”.
Após o Ministério Público propor esta medida de coação privativa da liberdade, caberá aos advogados de defesa pronunciarem-se sobre o pedido, sendo a última decisão a do juiz de instrução criminal.
Nos últimos dias, o juiz inquiriu no Tribunal do Barreiro os 23 envolvidos nos incidentes na academia de Alcochete, mas só nove é que optaram por prestar declarações.
Na quarta-feira, o Ministério Público informou que os detidos das agressões aos futebolistas do Sporting são suspeitos de práticas que podem configurar “crimes de sequestro, ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, e terrorismo, entre outros”.
Na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, em que o Sporting defronta hoje o Desportivo das Aves, a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.
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