Os ‘leões’, representados nesta sessão por Amândio Novais e José Carlos Oliveira, lamentaram que no ano passado as suas propostas para alteração dos regulamentos tenham sido recusadas, lembrando que, entretanto, o IFAB (International Football Association Board), órgão que tutela as leis do jogo, já aprovou a divulgação desses áudios, sendo a mesma feita em algumas competições.
Segundo a mesma fonte, Pedro Proença, presidente da LPFP, defendeu todos os mecanismos que tragam “transparência à competição”, garantido que tem questionado vários organismos sobre o tema, mas que ainda não recebeu uma resposta contundente sobre o mesmo.
No final da assembleia geral, na habitual conferência de imprensa, Rui Caeiro, diretor executivo da LPFP, quando questionado sobre o assunto, disse apenas que há uma “comunhão” de interesses em debater a matéria.
“O tema foi abordado na parte final da reunião, no ponto sobre outros assuntos. É um assunto que é uma preocupação das Sociedades Desportivas e da LPFP e certamente há uma comunhão sobre os objetivos finais em relação a essa matéria”, revelou o dirigente.
Ainda neste ponto reservado a outros assuntos de interesse geral, o FC Porto, representando na reunião por Hugo Silva Nunes, pediu uma reflexão sobre o estado do futebol nacional, após a descida de Portugal no ranking da UEFA e da reformulação dos quadros das competições europeias e o aumento de número de jogos.
No final da assembleia, Rui Caeiro garantiu aos jornalistas que “a LFPF já tem vindo a fazer essa reflexão”, considerando que a descida de um lugar de Portugal no ranking da UEFA “só seria preocupante se nada estivesse a ser feito”.
“A Liga tem vindo a fazer uma reflexão sobre essa matéria e por isso apresentou a seu tempo um plano estratégico para tal. Queremos levar o futebol profissional português aos objetivos de melhoria das prestações, qualificação, e do nosso ranking. Esse é um trabalho que todas as sociedades desportivas estão envolvidas”, acrescentou o diretor executivo da Liga de clubes.
Nesta assembleia geral, realizada na sede do organismo, no Porto, e na qual apenas a BSAD não esteve representada, as sociedades desportivas aprovaram um conjunto de alterações ao regulamento das competições.
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