A média agregada de 624 sondagens nacionais, segundo as contas do The Hill, dá a Donald Trump uma vantagem de 0,8% face a Joe Biden, uma margem mínima dividida entre 46% para o republicano e 45,2% para o democrata.

Estes números indicam uma redução significativa da vantagem que Trump vinha registando face ao atual presidente e várias sondagens já colocam Biden na frente.

É o caso da última pesquisa nacional da Morning Consult, que dá 44% contra 42% a favor do democrata; da sondagem Big Village, 42%-40% para Biden; e da Marist College para a NPR e PBS NewsHour, que regista 43%-41% para o atual Presidente.

O encurtar da distância entre os dois candidatos também se reflete nos números mais recentes vindos da Pensilvânia, um dos estados críticos para a eleição de 05 de novembro, com 19 votos no colégio eleitoral.

A última sondagem conduzida na Pensilvânia pela Franklin & Marshall College, publicada a 04 de abril, mostra que Biden está 10 pontos à frente de Trump (48% contra 38%), uma alteração substancial face aos números de fevereiro.

Na altura, Biden liderava por apenas um ponto percentual, 43% contra 42%. O estado é crucial: nenhum democrata foi eleito Presidente sem ganhar a Pensilvânia desde 1948.

Esta vantagem diminui de forma drástica quando são introduzidos candidatos alternativos. A sondagem mostra que uma corrida a quatro, com o independente Robert F. Kennedy Jr. e a candidata do Green Party, Jill Stein, reduz a liderança de Biden na Pensilvânia para apenas 2 pontos face a Trump, com RFK Jr. a obter 9% e Stein 3%.

Nos outros estados críticos, que podem pender para um lado ou para o outro, é Trump quem segura a vantagem. Várias sondagens estaduais no Arizona, Geórgia e Michigan dão ao republicano uma vantagem de um a cinco pontos percentuais face a Biden.

Este tem sido o cenário quando as sondagens são focadas nos estados considerados “battleground” (literalmente, “campo de batalha”). Na pesquisa que o Wall Street Journal publicou a 02 de abril, Trump lidera também na Carolina do Norte (+6) e Nevada (+4).

Mas no que toca à tendência de voto geral, o que inclui escolhas para a Câmara dos Representantes, Senado e legisladores locais, são os democratas que aparecem em vantagem: têm 45,4% contra 43,6% dos republicanos, de acordo com o agregado de 399 sondagens.

Em termos de popularidade, ambos estão no vermelho. Segundo a média da plataforma FiveThirtyEight, 55,2% dos eleitores desaprovam Joe Biden e apenas 39,3% dão nota positiva. Trump tem números similares, mas ligeiramente melhores: 52,8% dos eleitores indicam uma opinião desfavorável do ex-presidente e 42,4% têm uma visão favorável.

Após a conclusão das primárias, que começaram a 15 de janeiro, Biden e Trump vão ser confirmados como candidatos oficiais nas convenções dos respetivos partidos. A republicana acontece primeiro, entre 15 e 18 de julho, e a democrata decorre a seguir, entre 19 e 22 de agosto.

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