“Já é público. A proposta dos nossos presidentes Saskia Esken e Norbert Walter-Borjans, a presidência e o conselho do SPD acabam de nomear-me candidato de forma unânime. Espero com alegria uma campanha fantástica, justa e de sucesso numa forte equipa”, escreveu o próprio Scholz na sua conta do Twitter.
Esken e Walter-Borjans, por seu lado, qualificaram Scholz como “parceiro de confiança orientado para o trabalho em equipa, que pode e quer lutar por uma política social-democrata” na Alemanha, e com quem partilham “a visão de uma sociedade justa”.
Antigo presidente da Câmara de Hamburgo, no norte da Alemanha, Olaf Scholz, 62 anos, é vice-chanceler desde março de 2018 no governo de coligação com os conservadores de Angela Merkel, que termina no próximo ano o seu quarto e último mandato.
O partido social-democrata, que vive uma crise existencial há vários anos, surge como terceira força política, com 14% das intenções de voto, segundo uma sondagem difundida no sábado pelo grupo de media RTL.
A coligação entre os democratas-cristãos (CDU) de Merkel e o partido aliado bávaro CSU mantém-se como primeira força na Alemanha, com 38% das intenções de voto, enquanto os Verdes recolhem 18% das preferências, segundo a mesma sondagem.
A Esquerda e Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, somam 8% dos apoios cada e os liberais 6%.
Nas eleições gerais de setembro de 2017, a coligação conservadora recolheu 32,9% dos votos, os sociais-democratas 20,5%, os liberais 10,7%, os Verdes 8,9%, a Esquerda 9,2% e a AfD 12,6%.
Embora não tenham ainda data marcada, as eleições legislativas na Alemanha deverão decorrer entre 25 de agosto e 24 de outubro de 2021.
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