Segundo dados da atividade assistencial nos serviços públicos, nos primeiros nove meses do ano foram efetuadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) 525.057 intervenções cirúrgicas, o que representa mais 27% do que as efetuadas em 2020 e 1,5% do que em 2019.
Relativamente às consultas médicas hospitalares, entre janeiro e setembro realizaram-se 9.264.217, mais 13,8% do que as consultas externas efetuadas em 2020 e 1% do que em 2019, avança ainda o ministério.
“O IPO de Coimbra (24,7%), o Hospital de Vila Franca de Xira (18,6%), o Centro Hospitalar de Leiria (15%), o Hospital de Braga (12%) e o IPO de Lisboa (11%) foram as unidades hospitalares que registaram os maiores aumentos do número total de consultas face a igual período de 2019”, adianta.
Ao nível das primeiras consultas, os dados agora divulgados sublinham o “crescimento das primeiras consultas dos três IPO face a 2019 — Porto mais 9,5%, Centro mais 12,7% e Lisboa mais 4,2% -, “dada a relevância do acesso a primeiras consultas na área da oncologia”.
Os mesmos dados revelam que, nos cuidados primários, o número de consultas ascendeu a 26.937.505, correspondendo a um crescimento de 16,8% em relação a 2020 e de 14,4% quando comparado com 2019.
Relativamente à oncologia, a tutela salienta a “evolução observada em 2021 na recuperação do rastreio oncológico de base populacional”, reconhecendo que em 2020 “ocorreram quebras significativas”.
“Em termos globais, verifica-se um aumento da população convidada e rastreada em 2021, face a iguais períodos de 2020 e 2019”, adianta o Ministério da Saúde, que refere que este ano se regista uma cobertura populacional superior à verificada nos dois períodos homólogos anteriores, alcançando-se uma taxa de cobertura de cerca de 50%.
Até setembro deste ano tinham sido rastreadas mais de 266 mil pessoas, enquanto em 2020 não chegaram às 130 mil e em 2019 ascenderam a mais de 250 mil.
“Os dados do movimento assistencial demonstram que o SNS revelou capacidade de adaptação e resposta, tendo aumentado o volume de cuidados em 2021 face a 2019 no cômputo nacional para as grandes linhas de atividade, quer nos cuidados primários, quer nos cuidados hospitalares”, adiantou o Ministério da Saúde.
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