O início da reunião está previsto para as 16:00 em Nova Iorque (21:00 em Lisboa), precisou o presidente em exercício do Conselho de Segurança, o embaixador belga Marc Pecsteen de Buytswerve.
A reunião foi pedida por três Estados-membros permanentes daquele órgão e com direito de veto (Estados Unidos, França e Reino Unido) e por outros quatro Estados-membros não permanentes (Alemanha, Bélgica, Estónia e Republicana Dominicana), de acordo com o representante diplomático.
A convocação desta reunião de emergência do órgão máximo das Nações Unidas (por ter a capacidade de fazer aprovar resoluções com caráter vinculativo) acontece horas depois do Conselho do Atlântico Norte, o mais alto órgão de tomada de decisão da NATO, ter-se também reunido de urgência a pedido da Turquia, devido à situação na Síria.
A Turquia invocou o Artigo 4.º do Tratado de Washington, segundo o qual qualquer aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) pode solicitar consultas quando acreditar que a sua integridade territorial, independência política ou segurança estão ameaçadas.
O pedido de consultas da Turquia com a NATO ocorreu depois de pelo menos 33 soldados turcos terem morrido em combates com unidades do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, que contam com o apoio militar da Rússia.
Em resposta, o exército turco iniciou bombardeamentos aéreos e terrestres contra posições sírias na zona norte do território sírio na noite de quinta-feira.
Após a reunião, os membros da NATO expressaram “total solidariedade” com a Turquia e exortaram o regime sírio e a Rússia a pararem os “ataques indiscriminados” em Idlib (noroeste da Síria).
“Os Aliados ofereceram as mais profundas condolências pela morte de soldados turcos nos bombardeamentos de ontem (quinta-feira) à noite em Idlib e expressaram a sua total solidariedade com a Turquia. Os Aliados condenam os contínuos ataques aéreos indiscriminados levados a cabo pelo regime sírio e pela Rússia na província de Idlib. Exorto-os a parar a sua ofensiva, a respeitar a lei internacional e a apoiar os esforços da ONU para uma solução pacífica”, declarou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
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