O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF) tinha agendado uma greve para quinta-feira e para os dias 26 de novembro e 16 de janeiro devido à falta de efetivos e de investimento na formação.
O sindicato esteve hoje de manhã reunido com o ministro Eduardo Cabrita e, após o compromisso assumido pela tutela, a greve marcada para quinta-feira foi desconvocada e as restantes datas ficam pendentes da execução do acordado.
O presidente do sindicato, Acácio Pereira, disse à agência Lusa que o ministro garantiu “a viabilização de matérias como a promoção na carreira de investigação e fiscalização, aproveitamento de reserva de recrutamento para ingresso na carreira de investigação e fiscalização do mapa de pessoal do SEF e a aprovação de passagens à disponibilidade”.
Acácio Pereira considera que devem ser resolvidas “com maior brevidade possível os problemas em áreas vitais do SEF, que tem projetado uma imagem negativa do serviço prestado.”
Segundo o sindicato, o ministro deu a entender que as medidas vão ser concretizadas nas próximas semanas e mostrou-se disponível sobre a revisão da lei orgânica e do estatuto de pessoal do SEF, após a aprovação do Orçamento do Estado para 2021.
Os inspetores do SEF reivindicam um reforço dos recursos humanos e de um maior investimento na formação dos inspetores, além de quererem libertar-se de trabalhos administrativos e de mero controlo documental para se focarem mais na sua competência de segurança, de investigação criminal e de proteção das vítimas.
O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), que representa os trabalhadores não policiais, mantém para quinta-feira a greve para exigir uma revisão da lei orgânica e do estatuto de pessoal.
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