A acusação envolve também os crimes de coação e coação agravada, ofensa à integridade física qualificada, ameaça e ameaça agravada, exercício ilícito da atividade de segurança privada, detenção de arma proibida e violência doméstica.
Segundo o Ministério Público, em 2015 e 2016, nos distritos de Leiria e Coimbra, os arguidos, “inseridos numa estrutura criminosa, visaram forçar possuidores de determinados estabelecimentos, sobretudo de diversão noturna, a celebrarem contratos de prestação de segurança privada, fixando os preços, as condições de serviço, o meio de pagamento e a quantidade de segurança, os quais acatavam com receio de sofrerem represálias”.
Os arguidos terão recorrido à coação e à força física, “sendo auxiliados pelo uso de armas, que seriam utilizadas contra quem se opusesse às suas intenções, chegando a molestar o corpo de vítimas, que cediam com sério receio da sua vida, da sua integridade física e de bens de valor patrimonial elevado como os referidos estabelecimentos”.
A operação “Punho Cerrado”, que se desenrolou no dia 27 de dezembro de 2016, nos distritos de Leiria, Lisboa, Coimbra e Santarém, levou à detenção de 17 pessoas e à apreensão de mais de 20 mil euros, informou a PSP à data.
Em 2016, foi fixada a prisão preventiva para dois detidos, indiciados por fraude fiscal qualificada, associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada.
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