“A ação militar é possível. Se for necessário, é o que os estados Unidos farão”, afirmou Pompeo numa entrevista à estação de televisão norte-americana Fox.
“Nós preferíamos uma transição pacífica para o poder, com a saída de Maduro e a realização de novas eleições, mas o Presidente (Trump) deixou claro que, num certo momento, é preciso saber tomar decisões”, acrescentou Pompeo.
“Ele está pronto a fazer o que for preciso”, disse ainda o secretário de Estado.
As autoridades norte-americanas reforçaram terça-feira as pressões sobre as chefias militares e figuras chave do regime para que apoiem o levantamento liderado pelo autoproclamado Presidente interino Juan Guaidó e responsabilizaram a Rússia e Cuba por Maduro se manter no poder.
Juan Guaidó desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro, em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular
O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia de terça-feira, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.
Alguns utilizadores indicaram, ao longo do dia, que perderam o acesso a redes sociais (como o Twitter, o YouTube ou o Facebook), enquanto as comunicações telefónicas estiveram muitas vezes interrompidas.
Face à situação que se vive na Venezuela, o Governo português já indicou que, até ao início da noite de terça-feira em Portugal, não havia registo de problemas com a comunidade portuguesa.
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