“O governo está bem consciente que esta situação que vivemos se vai prolongar e que os efeitos vão ser eventualmente até mais duros. Por isso mesmo temos de fazer o acompanhamento das medidas e com a base disso podermos propor medidas novas ou complementar ou prolongar para podermos minimizar os efeitos”, disse Maria do Céu Antunes.
A ministra da Agricultura e da Alimentação esteve hoje a ser ouvida na Comissão de Agricultura e Pescas na sequência de requerimentos do Chega e do PSD sobre, respetivamente, os efeitos da seca extrema no setor agrícola e sobre o aumento dos custos de produção, tendo sido questionada por deputados de vários partidos sobre o reforço de medidas de apoio aos agricultores.
Também em resposta aos deputados, indicou que da área ardida nos incêndios, até ao dia 20 de julho, e que ronda os 58 mil hectares, 49% corresponde a floresta, 38% a mato e 13% a agricultura.
Números que, referiu, mostram que a agricultura “tem um papel determinante no combate aos incêndios”.
Maria do Céu Antunes disse ainda que o seu Ministério e o da Administração Interna estão a estudar a atribuição, em separado ou conjuntamente, de um apoio pecuniário ao setor pecuário (pequenos ruminantes e animais alienantes), afirmando que o objetivo é fazê-lo “o mais rápido possível”.
Sobre a execução do PDR2020 (Programa de Desenvolvimento Rural), outro dos temas que esteve na origem de várias questões, e cuja dotação inicial é de 4.343 milhões de euros, disse que taxa de execução é de 91%, com “3.925 milhões e euros executados e pagos”.
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