"Foram reportados sete casos de alunos e outros deverão aparecer de certeza”, tendo em conta que a ‘escabiose’, nome técnico da sarna, se transmite pelo contacto com a pele, disse à agência Lusa Helena Andrade, delegada de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, no distrito de Lisboa.
A médica de Saúde Pública explicou que “os pais devem estar atentos durante as primeiras duas a seis semanas e, caso apareça algum sintoma, devem ir ao médico e informar a escola”.
Os alunos infetados deverão ficar em casa e tomar medicação durante dois dias.
Nos casos confirmados, todas as roupas individuais, de cama ou atoalhados, que estiveram em contacto com a pele dessa pessoa, devem ser lavadas a alta temperatura e passadas a ferro para evitar a propagação do ácaro.
Um grupo de 20 encarregados de educação concentrou-se hoje de manhã em frente à escola para demonstrar preocupação e exigir informação.
Bruno Santos, diretor do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, a que pertence o estabelecimento, explicou à Lusa que os pais foram informados das medidas a adotar na quinta-feira, depois de o primeiro caso ter surgido no dia anterior.
O diretor garantiu que a escola está a monitorizar o aparecimento de novos casos, em articulação com a Autoridade de Saúde Pública.
Comentários