“O problema desta doença não está resolvido. Aliás, continuam a surgir novos casos”, disse a fonte, acrescentando que o hospital Ayres de Menezes, principal centro hospitalar do país, “tem uma enfermaria reservada para pacientes afetados por esta doença, onde estão muitas pessoas internadas” e que há também doentes com esta enfermidade em centros de saúde de alguns distritos.
No centro de saúde de Agua Izé, das 11 pessoas internadas, três são por celulite necrotizante, disse o enfermeiro responsável local, Deolindo Lima.
Este centro foi reabilitado, ampliado e equipado pelo Governo do Japão, com obras orçadas em cerca de 80 mil euros, hoje inauguradas pela ministra da Saúde, Maria de Jesus Trovoada.
Com as obras, o edifício passou a ter mais nove compartimentos onde estão incluídas enfermarias para homens, mulheres e crianças com um total de 17 camas, armazém, farmácia, refeitório e consultórios.
O embaixador do Japão em São Tomé e Príncipe reconheceu que estas obras melhoram as condições de trabalhos dos técnicos, atendimento dos pacientes e o padrão de vida das populações desta comunidade.
“O Japão estará sempre ao lado de São Tomé e Príncipe, temos trabalhado até aqui com os parceiros são-tomenses nos domínios da saúde, educação e pescas e gostaríamos de continuar a trabalhar (…) nos diversos domínios”, disse Masaaki Sato.
A comunidade de Agua Izé está situada no Distrito de Cantagalo, que tem um total de 22 enfermeiros e quatro médicos e outros cinco postos sanitários nas comunidades de Uba Budo, Pinheira, Voz d’América, Santana, Ribeira Afonso e Santa Cecília.
O centro de saúde de Agua Izé tem 11 pacientes internados, sendo três crianças, três mulheres e cinco homens.
Segundo o enfermeiro Deolindo Lima, as doenças com maior incidência são a celulite necrotizante e a enfermidade respiratória aguda.
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