“O primeiro grupo de crianças foi enviado de Belgorod para a região de Voronezh”, cerca de 300 quilómetros para o interior do país, anunciou o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, numa mensagem publicada na rede Telegram.
Segundo adiantou o governador, as 93 crianças vão ser acompanhadas, nas próximas três semanas, por 20 professores e participar em diversas atividades educativas e de lazer.
A decisão foi anunciada poucos dias depois da retirada de outras 300 pessoas, na sequência do aumento dos ataques ucranianos e do anúncio de adiamento do início do ano letivo para 19 de janeiro.
No dia seguinte a um intenso bombardeamento russo, em 29 de dezembro, que causou a morte de dezenas de pessoas, Belgorod foi alvo de um ataque ucraniano que provocou 25 mortos.
Este ataque ucraniano foi o mais mortífero contra civis em solo russo desde 24 de fevereiro de 2022, data em que começou a ofensiva russa na Ucrânia.
Como represália, o Presidente russo, Vladimir Putin, assegurou que “vai intensificar” os ataques, tendo afirmado que o seu exército continuará a realizar ataques massivos a Kiev e outras cidades ucranianas.
Nos últimos dias, outras regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia, como Kursk e Oriol, foram atingidas por bombardeamentos ucranianos.
Na terça-feira, o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, acusou Kiev de atacar deliberadamente civis com equipamento militar fornecido pelos países ocidentais.
Comentários