Segundo a agência noticiosa Interfax, os eventos relatados por Moscovo terão tido lugar na área de Vasilyevka. Após o ataque, os médicos encontraram vestígios de uma neurotoxina em vários soldados que tinham sido retirados com ferimentos graves, de acordo com a versão russa.
Sublinhando que vai enviar as provas para a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o governo russo disse que as tropas ucranianas estão a recorrer ao “terrorismo químico” face às suas “derrotas militares” no terreno.
Entretanto, o porta-voz do exército russo Igor Konashenkov anunciou uma investigação sobre o alegado envenenamento químico de um comandante militar na região de Kherson, no leste da Ucrânia, segundo a agência noticiosa TASS.
O uso de armas químicas tem sido um medo recorrente desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, sem que haja registo oficial de que as tropas ucranianas as tenham utilizado no conflito.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que, ao fim de quase seis meses, não tem ainda perspetivas de terminar. Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será elevado.
A guerra provocou também 12 milhões de refugiados e de deslocados internos. A generalidade da comunidade internacional condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia.
A União Europeia e países como os Estados Unidos, o Reino Unido ou o Japão têm decretado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos e fornecido armas à Ucrânia.
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