A Cimeira surge num contexto de deterioração da relação entre os dois países. Simboliza, por isso, o estabelecimento de laços mais estreitos de defesa e segurança, e maior colaboração no apoio à Ucrânia, adiantou a Reuters.
"Uma parceria forte não é apenas valiosa, mas essencial", disse o primeiro-ministro britânico, de acordo com a Reuters. "Quando enfrentamos ameaças novas e inéditas, é crucial fortalecer a base da nossa aliança, para estarmos prontos para enfrentar os desafios do futuro", acrescentou.
Sunak adiantou ainda que pretende combater "o flagelo da migração ilegal", procurando chegar mais longe, com a França, no controlo de pequenos barcos que chegam pelo Canal da Mancha, que liga os dois países.
Relembre-se que o Governo britânico apresentou na terça-feira uma proposta de lei para dissuadir migrantes e traficantes de pessoas a atravessar o Canal da Mancha. A proposta de lei para a “Migração Ilegal” pretende “reduzir radicalmente o número de ações judiciais e recursos que possam suspender a expulsão” dos migrantes irregulares, conferindo ao “dever de expulsão” precedência sobre o direito de asilo.
No ano passado, entraram no Reino Unido mais de 45 mil pessoas após atravessar o Canal da Mancha em pequenas embarcações, contra cerca de 300 em 2018.
Este encontro ocorre semanas antes da visita do rei Carlos III e da rainha consorte Camilla a França. O Palácio de Buckingham anunciou que o casal real fará uma das primeiras visitas de Estado, desde que o rei Carlos III ascendeu ao trono, neste mês. A visita simboliza mais um sinal de aproximação entre os dois países.
*Com Lusa
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