Crivella decidiu adquirir os equipamentos a uma empresa brasileira depois de a Justiça ter autorizado os guardas municipais a usarem armas não letais, decisão que levantou alguma controvérsia junto de organizações de defesa dos direitos humanos que questionam o facto dos agentes de segurança as poderem usar indiscriminadamente.

O prefeito de câmara fez a entrega do primeiro lote de armas nesta segunda-feira e disse que os guardas irão utilizar o instrumento como um “elemento de segurança nas suas ações nas ruas.”

“Com estas armas não-letais, a Guarda Municipal recebe um importante instrumento de política pública”, disse Crivella.

O prefeito também disse que espera que estas armas não “sejam usadas, mas se necessário, elas serão utilizadas para o bem da população”.

As armas de choque entregues à Guarda Municipal do Rio de Janeiro têm capacidade para fazer disparos de dois dardos e neutralizar uma pessoa sem causar danos permanentes.

As armas apresentam inovações tecnológicas que lhes permitem saber, graças a uma conexão Wi-Fi e um sistema de transmissão de dados, quem fez o disparo de cada tiro.

Este é o primeiro investimento comprado no Rio de Janeiro com dinheiro do Fundo Especial de Ordem Pública, criada no ano passado para modernizar e equipar a Guarda Municipal.

Atualmente, 3.474 guardas municipais são treinados para usar instrumentos de menor potencial ofensivo na cidade do Rio de Janeiro.