“Fiz tudo o que estava ao meu alcance para que o PSD tenha um bom resultado e ganhe as eleições ao PS a 30 de janeiro, procurei que não houvesse eleições internas antes das legislativas”, afirmou Rui Rio, em declarações aos jornalistas, no final do Conselho Nacional do PSD que durou oito horas.
O presidente do PSD frisou que, por outro lado, propôs que “votassem todos os militantes ativos”, o que alargaria do universo eleitoral de cerca de 27 mil militantes com as quotas em dia para os mais de 80 mil com uma quota paga nos últimos dois anos.
“Também não quiseram: o Conselho Nacional teve medo, os apoiantes de Paulo Rangel tiveram medo que os cadernos eleitorais fossem abertos aos militantes todos”, criticou.
Rio recordou que esta votação foi feita “de bracinho no ar”, à vista de todos.
“Afinal quem tem medo que votem todos é quem dizia que eu tenha medo”, criticou.
À pergunta se, apesar de ter visto derrotada a sua proposta de calendário das diretas e de alargamento do universo eleitoral, mantinha a sua recandidatura à presidência do PSD, Rio respondeu: “Com certeza”.
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