Fonte oficial do STI referiu à agência Lusa que há “grande adesão” dos trabalhadores à reunião — que decorre entre as 09h00 e as 13h00, por meios telemáticos –, estando a provocar “significativos constrangimentos nos serviços de Finanças por todo o país”, com cerca de 80% das instalações encerradas.
A Lusa contactou o Ministério das Finanças ao início da manhã, mas ainda não obteve resposta.
Conforme detalhou o sindicato, durante a manhã estavam encerrados, no distrito do Porto, os serviços de Finanças da Trofa, Paredes, Marco de Canaveses, Gaia 3, Maia, Valongo 1, Gondomar 2, Lousada, Vila do Conde, Amarante, Matosinhos 1, Penafiel, Baião, Santo Tirso, Porto 1, Porto 2, Porto 3, Porto 4 e Porto 5.
Já em Paços de Ferreira, existe “apenas um trabalhador do IR no atendimento”, enquanto no serviço de Finanças de Gaia 1 a divisão de património está encerrada e no de Gaia 2 o mesmo acontece com o departamento de execução fiscal.
Por sua vez, os serviços de Finanças de Matosinhos 2, Valongo 2, Gondomar 1, Felgueiras e Póvoa de Varzim estão abertos, mas com “várias secções fechadas” e um “significativo constrangimento” nas operações.
De acordo com o STI, também estão encerrados durante esta manhã os serviços de Finanças da Loja do Cidadão de Viseu, do Marco Canaveses, de Loures 1, Mora, Fafe, Sabrosa, Mafra, Óbidos, Maia, Vila de Rei, Cinfães, Santa Maria da Feira, Seixal, Almeida, Moita, Penacova, Ourém, Leiria 1, Espinho, Aveiro, Castro Verde, Abrantes, Golegã, Castanheira de Pera, Sertã, Caldas da Rainha, Almeirim, Penacova, Peniche, Loures 4, Sacavém, Marinha Grande, Beja, Almodóvar, Aljustrel, Barrancos, Lagoa, Albufeira e Aljezur.
A reunião geral dos trabalhadores do fisco foi convocada pelo STI para discutir temas relacionados com a valorização das funções de autoridade da AT, o reforço dos quadros de pessoal e as perspetivas de carreira, bem como as condições para combater “de forma eficaz a fraude e evasão fiscal, os tráficos ilícitos e condições para garantir a segurança externa da fronteira da União Europeia”.
O STI sublinha que tem tentado por “todos os meios” dialogar com o ministro das Finanças, sem que este tenha tido “tempo para ouvir os trabalhadores”, acusando Miranda Sarmento de não fazer o mesmo que outros colegas do executivo que “têm lutado pelos seus em Conselho de Ministros”.
“Esquecidos e enganados só lhes resta o caminho da luta e da contestação”, sustenta o sindicato, salientando tratar-se da “maior reunião de trabalhadores da história do fisco”.
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