Em declarações ao início da manhã, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), tinha dito que a adesão à greve, abrangendo o setor operacional e maquinistas, era “elevada”.
As estações de metro não tinham sido ainda abertas hoje de manhã, depois do habitual encerramento do serviço às 01:00.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa já tinham realizado uma greve parcial (05:00-09:00) nos dias 11 e 18 de março e 14 de abril, alegando a “falta de condições de trabalho na área operacional dos maquinistas”.
Conforme disse à Lusa na semana passada Anabela Carvalheira, a paralisação convocada para O dia 14 de abril e hoje assenta nos mesmos pressupostos das duas greves parciais realizadas em março.
“É a continuação da luta anterior. Portanto, tem a ver com as condições de trabalho da área operacional dos maquinistas e das chefias do posto de comando central. Infelizmente, ainda não se conseguiu chegar a acordo, o que motiva a continuação da luta”, justificou a sindicalista.
Segundo Anabela Carvalheira, os sindicatos pretendem que a empresa “coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo”.
Em janeiro, maquinistas e inspetores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas.
Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta e apontadas soluções, sendo que há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspetores de tração.
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