Segundo a agência estatal de notícias saudita, também o rei Salman ligou ao filho de Khashoggi, Salah, a expressar condolências pela morte do jornalista.
Um amigo saudita de Khashoggi que estava e contacto frequente com ele antes da morte disse à agência Associated Press que o filho do jornalista está impedido de sair da Arábia Saudita desde o ano passado devido às críticas do pai sobre o regime de Riade.
As autoridades sauditas não confirmaram a informação.
A pressão internacional sobre o reino saudita continua a aumentar, após o reconhecimento por parte da Arábia Saudita, no sábado, de que o jornalista foi morto no consulado após uma luta.
Durante vários dias, as autoridades sauditas tinham afirmado que Khashoggi saíra vivo das instalações.
Khashoggi, de 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 02 de outubro, para obter um documento para se casar com uma cidadã turca, e nunca mais foi visto.
O jornalista saudita, que colaborava com o jornal The Washington Post, estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que os pormenores do assassínio de Khashoggi serão revelados por completo numa intervenção que fará no parlamento na terça-feira.
As autoridades turcas têm sustentado que 15 sauditas que chegaram a Istambul em dois aviões no passado dia 2 de outubro estão ligados à morte de Khashoggi.
“Porque é que esses homens vieram cá? Porque é que 18 pessoas foram detidas?”, perguntou o Presidente turco.
Riade indicou que cinco responsáveis foram despedidos e que 18 sauditas foram detidos na sequência de um inquérito a este caso.
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