O processo iniciado da chamada revisão contínua da versão da vacina da Moderna é anunciado dois dias depois de a EMA (sigla em inglês da agência) ter começado semelhante processo para uma versão da vacina do laboratório Pfizer adaptada a subvariantes da variante Ómicron.
A revisão contínua é uma ferramenta que a EMA usa para “acelerar a avaliação de dados de um medicamento ou vacina durante uma emergência de saúde pública”.
A versão da vacina da Moderna é bivalente, pois tem como alvo a estirpe original do coronavírus e a variante Ómicron, refere o regulador europeu do medicamento em comunicado.
A análise da EMA concentrar-se-á inicialmente em dados não clínicos e em dados de química, fabrico e controlo. À medida que a Moderna avança no desenvolvimento da vacina bivalente da covid-19, a EMA receberá mais dados, incluindo sobre a resposta imunitária contra a estirpe original do coronavírus e a variante Ómicron.
O processo de revisão contínua prosseguirá até que haja dados suficientes para a apresentação por parte da empresa biotecnológica norte-americana de um pedido de aprovação. Posto isto, o regulador europeu estará em condições de emitir um parecer.
A EMA esclarece que a composição das vacinas da covid-19 adaptadas “dependerá, em última análise, das recomendações das autoridades de saúde pública e da Organização Mundial da Saúde, bem como das considerações de órgãos reguladores como a EMA e outros membros da Coligação Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos”.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado em 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes.
As vacinas produzidas por Pfizer e Moderna (contra a estirpe original do SARS-CoV-2) assentam na mesma tecnologia e são de dose dupla. Ambas são administradas em Portugal.
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