Maio de 2022. O FC Porto festejava mais um título, mas durante os festejos houve um assassinato, o de Igor Silva. Esta quarta-feira o tribunal do Porto condenou seis pessoas pelo crimes.
O que aconteceu?
A 8 de maio de 2022 Igor Silva, um jovem adepto do FC Porto de 26 anos, morreu com 18 facadas, junto ao Estádio do Dragão, durante os festejos dos 'dragões', que na véspera haviam vencido o Benfica e sagrado campeões nacionais.
Este homicídio terá sido planeado ao pormenor, de acordo com o Ministério Público, nomeadamente por Marco 'Orelhas' e o filho Renato, de acordo com mensagens trocadas entre ambos e a que a acusação teve acesso.
Este assassinato não tinha a ver com rivalidades futebolísticas, dado que todos eram adeptos portistas, mas sim a rivalidades pessoais, de acordo com a família de Igor que se arrastavam há "seis meses" antes do ataque.
O desentendimento atingiram o pico em pleno Estádio da luz em Lisboa, quando o FC Porto enfrentava o Benfica no jogo que decidiria o campeonato, a 7 de maio.
Qual a notícia de hoje?
Esta quarta-feira foi feita a leitura do acórdão, depois de em março, nas alegações finais, o Ministério Público (MP) ter pedido pena máxima para três dos suspeitos da morte do adepto, salientando a natureza “vil e mesquinha” do ataque e a falta de “pingo de remorsos” dos arguidos.
Revistos os factos que o MP deu como provados, a procuradora pediu pena máxima para os arguidos Marco Gonçalves, conhecido como ‘Orelhas’, Renato Gonçalves e Paulo Cardoso (pai, filho e tio), e uma pena “muito próxima” para Diogo Meireles.
E quem foi condenado, afinal?
Os homens que mataram um adepto junto ao Estádio do Dragão, no Porto, durante os festejos do título em maio de 2022 foram hoje condenados a penas de prisão entre os 18 e 20 anos.
As penas mais gravosas foram para Marco Gonçalves, conhecido como ‘Orelhas’, que foi condenado a 18 anos, para Renato Gonçalves, filho deste, condenado a 20 anos, e Paulo Cardoso (cunhado e tio destes, respetivamente), condenado a 18 anos.
Marisa, companheira de "Orelhas", foi condenada a um ano e oito meses. Já Iara e Cassandra foram sentenciadas com um ano de prisão (pena suspensa). Diogo Meireles, Rui Costa, Sérgio Machado e Miguel Pereira foram absolvidos.
Comentários