O estudo, divulgado de forma exclusiva pela Agência Brasil, detalha que, do total, 64% acreditou falsamente em conteúdos de venda de produtos, 63% sobre propostas em campanhas eleitorais, 62% em informações sobre políticas públicas, como vacinação, 62% relativamente a escândalos envolvendo políticos, 57% acreditou em conteúdos falsos sobre economia e 51% em informações falsas sobre segurança pública e sistema penitenciário.
“Para enfrentar essa questão, há um desafio para as instituições públicas de formular estratégias que incluam a promoção da educação mediática e a verificação rigorosa das fontes de informação, para fortalecer a comunicação do país e garantir que a população receba informações precisas e confiáveis”, afirmou presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, em declarações à agência de notícias do Governo brasileiro.
Ainda assim, 62% dos inquiridos acreditam na sua capacidade de diferenciar informações falsas, ou verdadeiras.
No estudo, no qual foram ouvidas 1.032 pessoas com 18 anos de idade ou mais, sublinha-se que “o maior risco da desinformação para 26% da população é a eleição de maus políticos, enquanto 22% acreditam que o perigo maior e atingir a reputação de alguém e 16% avaliam como maior problema a possibilidade de causar medo na população em relação a própria segurança”.
Mais de 35% disse que se sentiu ingénuo por ter acreditado em notícias falsas, 31% sentiu raiva e 22% vergonha.
Um em cada quatro pessoas indicou ter sido acusado de espalhar notícias falsas por uma visão de mundo diferente de outras pessoas.
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